Por que a Turquia tem interesse em Sinjar e como os curdos se aproveitam do genocídio dos Ezidis

A situação em Sinjar tornou-se uma preocupação crescente para a Turquia. O PKK, um grupo militante curdo, tem estabelecido sua base lá com o apoio de potências externas. A presença do PKK em Sinjar não se trata apenas de “ajudar” os Ezidis; é uma ameaça séria à segurança da Turquia. Desde que o ISIS deixou a área, o PKK tem aproveitado o vácuo de poder, com o objetivo de controlar uma faixa de terra que poderia conectar a Síria às Montanhas Kandil, onde o grupo tem uma base forte há anos.

Porta-voz da União das Mulheres Ezidi: “A unidade entre todos os grupos étnicos é a chave para construir uma Síria livre”

Şemo enfatizou a importância da liderança das mulheres na formação do futuro da Síria. “Relatórios sugerem que o novo regime busca excluir as mulheres da política, do exército e da vida social.” Fazendo um apelo à solidariedade, Şemo concluiu: “Como mulheres eziditas, armenias, siríacas, caldeias, árabes, curdas e circassianas, devemos nos unir e ficar juntas. Somente por meio do esforço coletivo e da inclusão podemos construir uma Síria livre onde os direitos de todos sejam respeitados.”

Objetivo da proibição do álcool no Iraque: Discriminar os Ezidis e Cristãos

A proibição da venda de álcool no Iraque, que começou em 2023 após anos de aplicação esporádica, resultou no fechamento de numerosos clubes privados e estabelecimentos, especialmente aqueles pertencentes aos eziditas e cristãos iraquianos. Apesar das restrições, o álcool continua acessível através de canais informais, como lojas clandestinas e serviços de entrega, o que gerou acusações de hipocrisia por parte do governo.

Oficiais turcos em Viranşehir se juntam aos Ezidis para a celebração do feriado

Em 20 de dezembro de 2024, o distrito de Viranşehir, em Şanlıurfa, presenciou uma celebração especial em honra do Festival Ezidi (Ida/Eida Ezdit), um dos feriados religiosos mais importantes para o povo ezidi. O programa festivo, realizado em um hotel privado, reuniu ezidis, autoridades locais e outros cidadãos em uma atmosfera festiva de unidade e alegria compartilhada.

O Parlamento Suíço Reconhece o Genocídio Ezidi

Em 17 de dezembro de 2024, o Conselho Nacional da Suíça reconheceu oficialmente as atrocidades em massa cometidas contra o povo Ezidi pelo Estado Islâmico (EI) em 2014 como genocídio. Em uma decisão histórica, o legislativo suíço condenou a campanha sistemática de violência, incluindo massacres, violência sexual, deslocamento forçado e destruição do patrimônio cultural, perpetrada pelo grupo terrorista no norte do Iraque.

A Espírito Inquebrável de um Verdadeiro Artista

Muitos estados carecem de conhecimento preciso ou suficiente sobre os ezidis, frequentemente confundindo sua identidade e classificando-os erroneamente como parte da comunidade curda. Essa concepção equivocada coloca em risco a independência do povo ezidi. O ódio e as ameaças contra eles estão se espalhando cada vez mais online, alimentados por desinformação generalizada, muitas vezes propagada por grupos anti-ezidis. Muitos políticos curdos estão explorando a situação, tentando obter votos no Iraque sob a fachada de apoio aos ezidis. No entanto, por trás das portas fechadas, os mesmos políticos contribuem para o crescente ódio direcionado ao povo ezidi.