TAJÊ Clama por Reconhecimento e Justiça para 19 Mulheres Ezidis Queimadas

O Comitê Diplomático do Movimento das Mulheres Livres Ezidis (TAJÊ) lançou um apelo urgente ao Presidente do Iraque e a importantes organismos internacionais, pedindo a identificação de 19 mulheres ezidis queimadas vivas pelo ISIS em Mossul, em 2016. O movimento também exige que essa atrocidade seja oficialmente reconhecida como um ato de feminicídio.

Sem Meninas Educadas, Não Há Ezdixan

É claro que isso não significa que apenas pessoas com educação formal sejam bons pais. No entanto, pais com uma base educacional sólida e uma carreira estável estão melhor preparados para apoiar seus filhos social, mental, econômica e intelectualmente. Esse problema não é exclusivo dos Ezidis; todas as minorias no mundo enfrentam desafios semelhantes. Um exemplo disso é a perda da língua materna – um problema crescente, já que crianças muitas vezes crescem mais fluentes no idioma dominante do país em que vivem do que em seu próprio idioma nativo. Permitir que meninas e mulheres tenham acesso a uma boa educação e se estabeleçam como adultas independentes aumenta as chances de que reconheçam a importância de ensinar o idioma Ezidi (Ezdiki) aos seus filhos.

O Promotor Sueco Apela da Condenação por Genocídio, Exigindo Sentença de Prisão Perpétua

O promotor apelou da sentença do Tribunal Distrital de Estocolmo contra Lina Ishaq, que foi condenada por genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra graves cometidos contra o povo Ezidi. A apelação, apresentada em 17 de fevereiro de 2025, solicita que a sentença inicial de 12 anos de prisão seja substituída por uma sentença de prisão perpétua devido à gravidade dos crimes.

O Parlamento Suíço Reconhece o Genocídio Ezidi

Em 17 de dezembro de 2024, o Conselho Nacional da Suíça reconheceu oficialmente as atrocidades em massa cometidas contra o povo Ezidi pelo Estado Islâmico (EI) em 2014 como genocídio. Em uma decisão histórica, o legislativo suíço condenou a campanha sistemática de violência, incluindo massacres, violência sexual, deslocamento forçado e destruição do patrimônio cultural, perpetrada pelo grupo terrorista no norte do Iraque.

A Espírito Inquebrável de um Verdadeiro Artista

Muitos estados carecem de conhecimento preciso ou suficiente sobre os ezidis, frequentemente confundindo sua identidade e classificando-os erroneamente como parte da comunidade curda. Essa concepção equivocada coloca em risco a independência do povo ezidi. O ódio e as ameaças contra eles estão se espalhando cada vez mais online, alimentados por desinformação generalizada, muitas vezes propagada por grupos anti-ezidis. Muitos políticos curdos estão explorando a situação, tentando obter votos no Iraque sob a fachada de apoio aos ezidis. No entanto, por trás das portas fechadas, os mesmos políticos contribuem para o crescente ódio direcionado ao povo ezidi.