Julgamento sobre o genocídio do povo ezidi terá início em Munique

Na segunda-feira, 19 de maio de 2025, o Tribunal Regional Superior de Munique iniciará o julgamento de um casal acusado de escravizar, maltratar e abusar sexualmente de duas meninas ezidis de cinco e doze anos durante o domínio do chamado Estado Islâmico (EI). Os crimes ocorreram entre 2015 e 2017 no Iraque e na Síria. As acusações incluem genocídio, refletindo a campanha direcionada do EI contra o antigo povo ezidi, que segue a religião Sharfadin.

Tribunal Sueco Sentencia a Lina Ishaq a 12 Años por Genocidio y Crímenes Contra la Humanidad

O Tribunal Distrital de Estocolmo condenou Lina Ishaq a 12 anos de prisão por genocídio, crimes contra a humanidade e graves crimes de guerra cometidos contra mulheres e crianças ezídias em Raqqa, na Síria, durante 2014 e 2015. O caso faz parte de um esforço internacional mais amplo para responsabilizar membros do Estado Islâmico (EI) pela perseguição sistemática da minoria ezídia.

O Parlamento Suíço Reconhece o Genocídio Ezidi

Em 17 de dezembro de 2024, o Conselho Nacional da Suíça reconheceu oficialmente as atrocidades em massa cometidas contra o povo Ezidi pelo Estado Islâmico (EI) em 2014 como genocídio. Em uma decisão histórica, o legislativo suíço condenou a campanha sistemática de violência, incluindo massacres, violência sexual, deslocamento forçado e destruição do patrimônio cultural, perpetrada pelo grupo terrorista no norte do Iraque.